VOLUME: 6 - JAN/JUN - 2009 Mais volumes...
ISSN: 2359-1919
Risco econômico do feijão irrigado no Rio Grande do Sul
Autores
Carmen Ilse Jobim, Juvir Mattuella, Jose Antonio Saldanha Louzada
Resumo
A lavoura empresarial irrigada de feijão, da região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul (RS), responde por 30 % da produção total de grãos de feijão do RS. Essa atividade é considerada de risco devido às grandes oscilações da produção e do mercado. O objetivo deste trabalho foi analisar - através do método de Monte Carlo - a viabilidade da cultura do feijão irrigada, por pivô central, sob várias condições de risco econômico, numa propriedade situada na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos a partir do perfil dos cenários de risco - avaliados pela distribuição da probabilidade da Taxa Interna de Retorno (TIR) - mostraram que a variação da depreciação do pivô e a variação da tarifa da energia elétrica consumida no sistema de irrigação não acarretam risco de inviabilizar a prática da irrigação do feijão. Por outro lado, com a regulamentação da cobrança pelo uso da água, com a tarifa de consumo fixada em R$ 0,02 m-3 , acarreta um risco de 4,09 % de inviabilizar economicamente a irrigação do feijão. Já, com a tarifa de R$ 0,04 m-3 inviabiliza em 100 % a irrigação da lavoura do feijão. A variação dos preços do kg de feijão recebidos pelo produtor tem um risco de inviabilizar o investimento da ordem de 1,1 %. A variação nos rendimentos, atribuída à irrigação, representa um risco de 30,85 % de inviabilizar a prática da irrigação na lavoura do feijão, classificando a viabilidade do investimento em 69,15 %.
Palavras-chave
Risco, Irrigação, Phaseolus vulgaris L., TIR, Monte Carlo, tarifa, água, energia elétrica, preços, rendimento, depreciação.
Authors
Carmen Ilse Jobim, Juvir Mattuella, Jose Antonio Saldanha Louzada
Keywords
Risco, Irrigação, Phaseolus vulgaris L., TIR, Monte Carlo, tarifa, água, energia elétrica, preços, rendimento, depreciação.
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